Dia dos pais

Nosso dia dos pais acredito que foi diferente da maioria das pessoas, rs... Para o meu marido, todo dia é dia dos pais, ou seja, todo dia ele põe a mão na massa nos cuidados com os meninos. Ao chegar do trabalho, brinca com o Dudu de desenhar/cortar e brinca com o Guilherme de fazer cócegas. Dá comida ao Dudu, dá seus remédios, briga para ele não gritar ou aprontar alguma travessura, o abraça, escova seus dentes e o leva para dormir. Fica com o Dudu até que o menino pegue no sono (essa parte contra a minha vontade). Quando o Dudu acorda de madrugada e o chama, ele vai prontamente levar o menino de volta para cama. Ele é um pai muito cuidadoso e presente para os meninos. Daqueles que participam mesmo de tudo, a parte boa e a trabalhosa. Dá uns “pedala Robinho” e uns puxões de orelha no Dudu, mas logo em seguida o acaricia e o paparica. Ele é um paizão todos os dias.
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Vi uma coisa diferente neste fim de semana: muitos pais com seus filhos nos parquinhos e shoppings. As mães costumam ser mais presentes, mas próximo ao dia dos pais, parece que o apelo comercial funcionou como um despertar do carinho dos pais pelos filhos. Acho que os pais deram uma paradinha em suas vidas para estar com sua família. Foi jóia ver a alegria e o orgulho das crianças (maioria até 4 anos) brincando com seus pais, “os levando” ao parquinho (seu território) como se dissessem: - Olhem, este aqui é o meu paizão! Ele não é o máximo?
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Voltando à nossa história, no dia dos pais, o Rubens ganhou de presente uma tarde de folga dos filhos, rs.... Será que estamos na contra-mão da coisa? Deixamos os meninos na casa de minha mãe com a babá e fomos passear no shopping. Andamos despreocupadamente, tomamos café, ficamos 1h escolhendo DVD (no final não levamos nenhum, rs...) e até conseguimos assistir um filme! Fazia muito tempo que não conseguíamos sair sozinhos. Foi muito, mais muito bom mesmo! E não aconteceu nada de mais aos meninos, quando chegamos, eles estavam bem do mesmo jeito.
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E assim foi o dia dos pais. Eu não tenho pai vivo e aliás, no domingo, dia 12 fez 10 anos que ele faleceu. Pensei um pouco nele, tive saudade, mas acho que finalmente consegui resolver sua perda na minha cabeça. Coisas da vida... Só acho ruim o Dudu e o Guilherme não terem a oportunidade de o conhecê-lo, pois tenho certeza que seria um avô incrível.
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Os meninos estão um barato! Inventaram a brincadeira de um correr atrás do outro: o Dudu no seu carrinho na frente e o Guilherme no anda já atrás, tentando alcançá-lo. Eles soltam cada gargalhada gostosa que só vendo. Acho tão legal ver os dois brincando! Cada dia meus meninos se entendem melhor e já têm suas brincadeiras preferidas. O Guilherme gosta de colocar os dedos na boca do Dudu e o Dudu gosta de chupá-los como pirulito, rs... Fico com medo que o Dudu morda, mas quando a babá tira a mão do Guilherme, o bebê chora de fazer escândalo! Pode? Rs.... Agora só ficamos torcendo para não acontecer nada. *
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Volto depois.
 Às 09:28
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