<BODY> ~*~* Meu Bebê Guilherme 2 *~*~


Guilherme




Meu 2º filhinho nasceu no dia 3/1/2007 às 0h38m em Brasília/DF. Seu peso ao nascer foi 4,250 kg e mediu 54 cm. Seu nome é Guilherme Kazuo Cortez Matsushita e trouxe muita felicidade às nossas vidas.


1º Blog – Gravidez


Mamãe




Meu nome é Catarina e nasci em 20/2/1976 em Brasília/DF. Sou autora deste blog que começou em 17/8/2006, dia em que descobri minha 2ª gravidez. Cinco dias depois, tive uma grande surpresa durante a primeira US: minha gestação já era de 23 semanas ou 5 meses e eu nem desconfiava! Fiquei mais feliz ainda com a novidade e cheia de planos para este novo bebezinho. Sou completamente feliz e realizada por ter me tornado mãe. A minha alegria em ser mãe pela segunda vez quero compartilhar com todos que lerem este blog.



Papai




Este é o pai do Guilherme e meu marido com quem sou casada desde maio/1999. Ele é um pai muito carinhoso e presente. O Guilherme é seu segundo grande troféu no Grand Prix da vida.



Irmão Dudu




Este é o meu 1º filhinho e se chama Eduardo. O Dudu nasceu em 17/9/2005, apenas 1 ano e 4 meses antes do Guilherme. Meus dois meninos prometem muitas aventuras juntos e enxergar o quanto se amam me deixa muito feliz. Eles com certeza serão grandes amigos.


Blog do Dudu


Na Barriga




Na primeira US descobri que minha gestação era de 23 semanas e pude de imediato saber o sexo do bebê: masculino! Fiquei felicíssima, pois sempre quis ter 2 filhos com idades próximas e do mesmo sexo. O Guilherme ficou 42 semanas no barrigão! Eu estava ansiosa para tê-lo em meus braços o quanto antes, mas escolhi respeitar o tempo dele. Contei para isso com a ajuda de minha querida doula Clarissa Kahn e minha GO Rachel Reis. Preparei tudo com muito carinho para a chegada do Guilherme: o chá de bebê, o enxoval, o bercinho, as malas, etc...



O Parto




No dia anterior ao parto minha dilatação já era de 5cm sem dor alguma. As contrações apertaram por volta das 22h. Saí de casa às 23h e tive uma evolução tão rápida do TP que o Guilherme quase nasceu no carro. No hospital, apoiada de cócoras, senti meu menino saindo de dentro de mim direto para os meus braços. Novamente experimentei minha força de mulher, de mãe. A felicidade que vivi naquele momento, eu carregarei por toda a vida. Agradeço a você Guilherme, por ser meu filhinho, meu amor, minha vida.



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sábado, 30 de agosto de 2008

Lilypie 2nd Birthday Ticker



Menino esperto

O Guilherme está tão espertinho! Antes de fazer 1 ano e 6 meses o menino soltou a língua e já faz frases completas para pedir ou explicar alguma coisa. Tão bonitinho!

Ontem, eu o peguei contando de 1 a 10 sem pular ou errar um único número. Fiquei louca de empolgação! Rs... Daí foram beijos e abraços até o menino me empurrar e fazer aquele sorriso de satistafação.

A paixão do Guilherme é o Hi5. O menino acorda falando em Hi5, canta partes das músicas e passa o dia todo pedindo:
- Tube, Tube! Hi5 "ôbô"!

Assim como o irmão, o bebê pede para colocar o Hi5 no You Tube. Posso?

Coloco o do robô (ÔBÔ), ele pede das cores (CÔIS). Coloco das cores, ele pede do time (TIME). E assim vai até que ele choraminga e eu perco a paciência. Acabou, digo isso e desligo o micro sob protestos. Todo dia é assim, o menino não quer ver o Hi5 da TV, só do micro.
Eles dança, faz os gestos e canta algumas partes. Bonitinho de se ver!

Hoje ele está doentinho: vomitou de madrugada e de manhã. Parece uma virose. Pelo menos ele está se alimentando e bebendo água. Eu é que não posso pegar essa virose de maneira nenhuma pois começarei a quimio, isso está me preocupando um pouco.


Visual. Minha amiga Cristina gentilmente me mandou sua peruca e experimentando ficou assim:

O Rubens gostou tanto do resultado que logo pegou a camera. Vamos ver com a cara anemica como ficarei.
A primeira sessao de quimioterapia farei na quarta-feira 9h da manha. Serao 3 horas do remedio na veia.

Boas notícias. Comecei a fisioterapia e a minha fisio me traquilizou sobre o uso do braço direito dizendo que eu teria vida normal. Só não posso sobrecarregá-lo. Poderei segurar os meninos no colo, cozinhar e tudo mais. Ela me ensinará a fazer a autodrenagem quando meu braço inchar.

Meditação. Fiquei meio desanimada com a aula de quarta-feira. Além de não entender nada que o prof. estava dizendo, um comentário de uma colega me afetou bastante. As palavras dela me entristeceram e depois fiquei com raiva. O curso é para despertar o amor, mas eu estou sentindo raiva...rs... Ô mulher tantan!

Torcam por mim. Volto para contar mais. Escrevi no blog do Dudu sobre seu aniversario.

Beijos a todas.



Às 06:23


Lilypie 2nd Birthday Ticker




quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Lilypie 2nd Birthday Ticker



Cura Alternativa

Olá amigas!

Fui a uma oncologista indicada pelo meu cirurgião de decidi ficar com ela. Foi a que demostrou mais segurança, me disse que só usava medicamento original e seguia a linha de conduta do Sírio-Libanês. Inclusive eles instalaram na clínica um aparelho de vídeo conferência para consultas conjuntas com os médicos de lá. Achei interessante. Ela me explicou que segue a linha pecar por excesso, assim como os médicos de SP. Quanto à radioterapia, ela indicou que eu fizesse por conta da presença do mamilo. Dá a impressão que o mamilo é apenas uma tatuagem, mas para que ele continuasse funcionando, os médicos deixaram um faixa de tecido mamário. Assim, o risco do cancer reaparecer neste local existe. Diante disso, após a quimio, farei mesmo a radioterapia. É como uma promoção do Mac Donald´s: quimio+radi+hormonioterapia, rs...Solta uma promoção nº 1 ! Rs... Ida à SP suspensa até o momento.

Livro. Minha irmã fuçando a internet achou um livro sobre câncer de mama feito pelos médicos do Sírio-Libanês com quem eu pretendia me consultar. "Câncer de mama - Tratamento Multidisciplinar - A. C. Barros e A. C. Buzaid". Felizmente o ganhei de presente e como vcs me conhecem, li o livro de cabo a rabo em busca de esclarecimentos tanto da doença quanto do tratamento. O prognóstico deixo a cargo do meu corpo/sorte/Deus, qualquer ajuda é bem vinda na minha situação, rs... Descobri no livro que para o meu caso é indicada a radioterapia também nas axilas e isso conversarei com a médica. Li tudo sobre as drogas, dosagem, tipos, etc... Rs....Vcs acham mesmo que ficaria satisfeita deixando uma médica mandar no meu destino? Rs...Pensem se não perturbarei essa coitada? Rs... Uma coisa sinistra que li no livro, pelos estudos, um tumor de 1cm tem a idade de 13 anos! Parei de pensar nisso.

Desconhecido. Depois da doença, minha mente teve que se abrir... Hoje, aceito tudo que me ajude a ficar boa... menos sangue de urubu, rs...Contam que sangue de urubu cura câncer...aí também já é demais, né? Rs...

Aceitei participar de um curso de meditação prânica. Apesar de sequer saber o que significava isso, meu cunhado garantiu que me ajudaria e como não conheço nada dessas coisas resolvi experimentar. Minha primeira impressão foi que eu estava numa aula na universidade. Bem isso era de se esperar, visto que o palestrante é um médico imunologista professor da UnB. Primeiro foi pedido que cada um se apresentasse e dissesse suas expectativas. Na minha vez, depois de me apresentar, eu disse que não sabia bem de que se tratava o curso, mas que se pudesse me ajudar a não ter mais câncer, eu toparia.

A aula foi prosseguindo e em muitas horas pensei: - Caramba, só o câncer para me fazer estar aqui. Era uma mistura de psicologia+medicina + espiritismo. Como eu sempre disse, sou meio cética para questões sobrenaturais, mas se eu encontrar ajuda no além, seja Deus, santos, anjos, fadas, duendes, espíritos, Buda, Krishina ou E.Ts, aceitarei com toda gratidão e humildade. Na minha situação não posso me fazer de difícil, né? Rs...

Tirando umas “viagens” esquisitíssimas que ouvi na palestra, o resto tentarei mesmo fazer. O curso ensina a meditar com o objetivo de se autoconhecer e se curar. Vai que dá certo, né? Uma coisa boa que percebi foi a boa vontade do Dr. em ajudar sem pedir nada em troca, nem que eu acreditasse. Isso foi estarrecedor para mim, visto que as religiões que já frequentei exigiam sempre algo em troca, em geral a minha alma. O que será que essa tal meditação prânica tem? Verei e contarei a vocês mais adiante.

Após a aula, o médico conversou em particular comigo e me ofereceu a energização de pontos na orelha com laser, além de uma imposição de mãos para minha cura. A energização com laser melhorou a dor que eu sentia no braço mesmo eu não dizendo nada sobre ela. Era uma espécie de acupuntura com laser no lugar de agulhas. Fiquei bem satisfeita com esse resultado. Após a oração silenciosa que ele fez para mim, perguntou se eu sentira alguma coisa. Na hora pensei: será que eu invento ou digo a verdade? Eu disse a verdade que não sentira nada e olha que eu estava me concentrando muito. Sério! O médico insistiu:Vc teve alguma sensação boa ou ruim?Eu respondi que não. Fiquei com pena dele e pensando se não deveria ter inventado uma resposta melhor. Eu juro que me concentrei.

Durante a palestra, ele pediu que fizéssemos um exercício colocando as mãos paralelas uma à outra e tentássemos fechá-las. Era para que sentíssemos nossa energia e um impedimento para bater palmas. Tentei várias vezes, mas não senti força nenhuma. Quando ele perguntou para todos como tinha sido, só vi uns braços quase abertos de tanta energia e fiquei constrangida de me manifestar. Pensei: Caracas, ou eu tenho algo errado ou sou a única sã daqui, rs... Meus colegas são evoluídos demais para mim, rs...

Eu gostei da palestra e tentarei meditar direitinho. Achei válido a busca pelo caminho do autoconhecimento e a boa vontade do médico em me ouvir depois da aula, aplicar o laser e fazer a oração (ficamos umas 2h depois de uma palestra de 4h30m sem intervalo - ele devia estar acabado!).
Pensando bem, eu me enganei quando disse que não senti nada. Eu senti sim, a generosidade do médico em desejar com toda a sua vontade que eu ficasse curada. Eu, apenas uma estranha. Isso realmente foi excepcional. Talvez isso seja um milagre.
É como a generosidade de cada uma de vcs minhas amigas que pensam e oram pelo meu bem. Existe algo mais forte que isso?
Beijos a todas e volto com notícias dos meninos. Tenho que parar pois meu braço está doendo.



Às 19:37


Lilypie 2nd Birthday Ticker




sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Lilypie 2nd Birthday Ticker




Oncologista

Olá amigas!

Estou me recuperando bem da cirurgia e me preparando para a quimioterapia. Preparar é um pouco forte, o estou fazendo mesmo é comer feito uma porca. Engordei mais de 1kg da semana passada para cá. Mas também, todo mundo que me visita aderiu ao projeto "enroliçem uma mulher sem mama", rs... Estando a comida tão a mão, quem resiste?

Não estou tomando mais o antibiótico e nem o flancox (antiinflamatório). A cicatrização da cirurugia está boa, fora um ladinho do mamilo que necrosou um pouco (isso é normal segundo o cirurugião, por mais estranho que me pareça principalmente depois da história cabeluda da minha mãe), meu peito está ficando bonitinho. Tenho que aguentar somente a válvula do expansor roçando em minha costela direita, mas no restante tudo bem. A parte interna do braço vive dolorida e a axila cabeluda nunca mais poderá ser depilada. Fala sério! Ninguém me avisou isso antes! Eu poderia ter feito um laser para evitar parecer uma macaca...Afe! Rs... E o cheiro estranho? Como não posso levantar muito o braço, imaginem como está a higiene do local? Rs... O desodorante nunca mais deu as caras por lá, rs...

Consequências da cirurgia. As pessoas às vezes acham que cirurgia é coisa boba e não falam o que realmente acontece depois. Os médicos esvaziaram minha axila e retiraram todo o conteúdo da minha mama direita, preservando pele e mamilo. Isso de retirar a axila foi uma medida de segurança para que o câncer não continuasse no meu corpo em algum dos gânglios. E o que isso gerou? Restrição dos movimentos do meu braço direito e fragilidade imunológica local. Em outras palavras:

- Nunca mais poderei dirigir um carro que não seja automático, sob pena do meu braço inchar e doer por dias. Mesmo eu podendo fazer qualquer movimento, nunca mais poderei pegar peso (meninos no colo) ou fazer qualquer esforço. Os gânglios ajudavam a drenar o braço e sem eles, a linfa fica acumulada, inchando e provocando dor. O lado bom disso é que virarei dondoca, rs, qualquer pesinho outra pessoa terá que carregar em meu lugar. Rs... Fora o carro...meu sonho se tornará realidade...rs...nunca mais passar marcha...rs...

- Nunca mais poderei tirar a cutícula da mão direita. Qualquer machucado poderia ser uma porta de entrada de bactérias que facilmente passeariam pelo meu corpo, visto que as defesas ganglionares não existem mais. Não gosto mesmo de fazer as unhas, tanto faz. Só me preocupou o fato de cozinhar...às vezes me queimo...

- Nunca mais poderei depilar a axila direita com cera ou gilete pelo mesmo problema. Só poderei apará-la com tesoura. Afe!

Tudo bem que esses "nunca mais" não são o fim do mundo... pensei em aprender a segurar os meninos no colo usando as pernas como aquela mulher que apareceu na TV, rs... Brincadeira... Não vou dizer que fiquei satisfeita com esses "efeitos colaterais", mas o que eu posso fazer além de sentar de chorar...rs...brincadeira...

Momento frágil. Inventei de conhecer minhas prováveis amigas perucas e fomos com os meninos a uma loja. Minha definição para o que vi: deprimente. A cada peruca que eu experimentava, o Dudu choramingava quase gritando para que eu a tirasse. Ele chorou quando me viu de peruca e eu também quis chorar, mas me contive.
Tive medo das vendedoras que tentavam me animar como se elas me quisessem fazer mal. A culpa só podia ser delas! Fiquei irracional. Tive medo do que me espera... Saí da loja arrasada, não pelas perucas serem feias, eram até razoáveis, mas pelo pensamento de que eu ficaria careca. Eu, careca, de cara amarela... a figura da doença...a pena no olhar dos outros...o medo da rejeição dos meus filhos... Chorei muito e como criança eu gritava em pensamento com toda a rebeldia: Não quero ficar careca! Não quero ter câncer! Quero minha vida de volta! Mas descobrir um câncer não tem volta... Tenho que ir em frente...pensar nos meninos e tentar tirar proveito dessa situação. Será que ficarei muito feia? Se eu tiver coragem, coloco uma foto, rs...

Oncologista. Tive consulta com duas médicas, marquei e desisti de um médico "bambambam" (R$ 400,00 a consulta), não consegui falar com o quarto médico por ele estar viajando. Vcs me conhecem... A médica que escolhi é a que mais me atende embora eu não sinta confiança plena nela. Será que eu sentiria em algum médico? Até que não posso reclamar da minha sorte, pois a equipe que participou da minha cirurgia foi fantástica. Dr. João Bosco e Dr. Bruno Leonardo (mastologistas), Drs. José Adorno e Simão Pedro (plásticos) e outros excelentes profissionais que tenho como indicar aqui em Brasília.

A oncologista que não foi escolhida. A primeira onco foi indicada pelo meu mastologista. Era uma médica nova, simpatissíssima e por quem tive grande empatia. Ela era do tipo de médica “tudo é lindo”. Quimioterapia é simples como uma lavagem intestinal. Meu cabelo poderia nem cair... Isso me assustou... O que gostei nela foi que parecia muito atualizada e nos explicou tudo com a maior didática do mundo. O ponto negativo que me fez desistir: ela está grávida de 8 meses do primeiro filho! Sou mãe e não acho que por mais que ela tentasse conseguiria me dar a atenção que preciso.

Próxima candidata. Não gostei muito do rumo que ela deu a nossa primeira conversa. Enquanto a outra era "tudo vai dar certo", essa era "pode dar errado" e faremos isso, aquilo e aquilo outro. O Rubens me disse que teve vontade de sair correndo, mas com o decorrer dos dias ela se mostrou muito interessada e cautelosa no meu caso. Esperou até que saisse o resultado da biópsia da cirurgia para me explicar qual tipo de quimio eu teria que fazer. Mesmo assim, eu ainda estava em dúvida sobre ficar com ela e pedi a opinião do meu mastologista. Ele assinou embaixo da escolha o que me deixou tranquila.

Resultado da biópsia da cirurgia. Tive um bom resultado: de 12 analisados, nenhum gânglio estava comprometido. Ao todo foram analisados 15 gânglios e apenas 2 sentinelas estavam comprometidos. Outra coisa boa, nem a pele, nem as margens estavam comprometidas. Assim, a médica me disse que eu faria a quimioterapia e a hormonioterapia. Para começar a quimio, a médica está esperando o resultado do FISH que diz se tenho ou não a proteína HER-2 (o tumor é mais agressivo), o que mudaria a sequência das drogas.

A hormonioterapia é um tratamento que me deixará na menopausa, pois tomarei bloqueadores de estrógeno e progesterona. Esses dois hormônio é que fazem o tumor que tive crescer e ao descobrir isso perguntei à médica se a gravidez teve algo a ver com isso. Ela me disse que com certeza as gravidezes, com a carga altíssima desses hormônios, contribuíram para o crescimento dos tumores. Daí, eu perguntei há quanto tempo eu devia ter câncer e para meu desespero ela disse: há uns 5 anos ou mais. Ou seja, quando engravidei já tinha câncer! Caracas! Mas pelo que ela disse eram tão pequenos que não podiam ser detectados.
Aí pensei na minha sorte. Que bom não descobri antes, pois talvez eu não pudesse/quisesse engravidar. Talvez nunca me tornasse mãe. A ignorância me trouxe meus meninos e não os trocaria por diagnóstico nenhum. E o melhor, são meninos, não terei preocupação com eles terem câncer de mama. A vida é perfeita mesmo! Rs...

São Paulo. Estou numa fase do tratamento em que muitas pessoas têm alguma opinião para dar e a que mais ouço é: vc deveria ir à São Paulo. Os médicos daqui não prestam e te passarão um tratamento aquém do que vc precisa. E blá, blá, blá... Isso estressa demais, pois se eu for a 10 médico, terei 10 opiniões diferentes. Assim, meu médico maior e em quem confio continua sendo o Dr. Google cuja consulta não custa mais que R$ 2,60 a hora, rs... Fiz as contas, rs....

Por exemplo, minha médica disse que não terei que fazer radioterapia, aí grilei... Uma amiga não fez e o câncer voltou com 1 ano. O que fiz? Fui procurar no Google e pelo manual da Sociedade Brasileira de Câncer realmente o meu caso não tem indicação. Continuarei procurando mais.
Aqui tem uma frase muito usada:
- Em Brasília o melhor médico é a ponte aérea.
Dá para não estressar? O Rubens acha que deveríamos procurar uma terceira opinião em SP. Não sei... Também a oncologista não me passa total confiança... Será que vou a SP?

Beijos e volto com mais informações.



Às 20:17


Lilypie 2nd Birthday Ticker




sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Lilypie 2nd Birthday Ticker



Continuacao da historia da cirurgia


Dia da cirurgia. No dia da cirurgia, tive que fazer uma injeção de contraste para marcar o linfonodo sentinela. Essa e outra historia... a injeção do contraste dói muito, afe!
Como segurança, os médicos analisam durante a cirurgia mesmo se os gânglios da axila estão comprometidos. Ou seja, se alguma célula tumoral escapou da mama, com certeza passou pelos gânglios da axilas. Assim, alem de retirarem a mama, retiraram também a axila e ganhei um lindo dreno. Não foi nada agradável andar com esse dreno pela casa, morrendo de medo dos meninos o arrancarem e sanfonarem o “brinquedinho”, rs... Arrumei uma sacola, coloquei meu tomagoshi e andava para todo lado com o pacote. Virei a mulher da sacola, rs...

Para vcs verem como eu estava bem, ate tirei umas fotos com o celular durante a espera para entrar na sala de cirurgia. Naquele momento eu estava tranquila, apesar do modelito do avental “ bundefora”, a touca na cabeça e a sapatilha dos pés. Rs... Depois tentarei passar as fotos do celular para o micro. Percebi que essa imagem chocou minha mãe e o Ru. Minha mãe estava para ter um piripaque e o Ru ficou com muito medo. Apesar da situação, eu me sentia calma, contando piada e recebendo ligações na “ante-sala do açougue”, rs... A ficha so caiu na hora que a enfermeira me chamou... Fiquei com medo e ao deitar na mesa da sala de cirurgia...que pavor me deu de morrer! Comecei a pensar num plano B... Olhei o teto e lembrei-me das historias de gente que diz ter saído do corpo. Imediatamente pensei: Se eu sair do corpo e ficar flutuando no teto, pularei de volta! Rs.... Morrer e que não posso, oras, rs... Quando o anestesista estourou minha veia eu tive certeza que aquele picareta iria fazer mais besteiras, eu estava lascada, rs... Olhei para a cara dele e disse: Dr. , não deixa eu morrer, viu? Rs.... Fui ficando tonta e adormeci... Ah, não me lembro de ter saído do corpo, rs... A cirurgia foi as 18h, mas voltei a consciência somente as 3h da madrugada no quarto e tive alta menos de 24h depois do procedimento. Bom ne?
*
Apesar de não ter comido nada o dia inteiro, depois da cirurgia so senti muita sede. As 8h da manha, o mastologista foi me ver, liberou a alimentação e já me daria alta naquele momento, mas precisava do aval do cirurgião-plastico. Minha irmã Carol apareceu com uma cesta de café-da-manha terrivelmente maravilhosa e não teve outro jeito senão me entupir de gostosuras, rs... Resultado: ao tocar os pés no chão, foi vomito para a comadre (recipiente de hospital para urinar deitada) toda, rs... Depois disso me recuperei alguns minutos e fui para o banho.
Banhar. Isso sim eu chamo de hora humilhante, rs... Três pessoas para me dar banho: minha irmã Claudia, minha amiga Vanessa e minha amiga Cris. Uma segura o dreno, outra lava meu cabelo, outra pega a escova de dentes.... E a hora critica: quem lavara a “ checa”? Rs... Eu fiz um esforço e a lavei eu mesma, rs... Já era suficiente a condição insalubre de minha amiga Vanessa de ter que colocar e esvaziar a comadre, horas com urina, horas com vomito, pedir ainda para lavar a “checa” seria demais, ne? Rs... Agora, na hora de colocar o absorvente, tive que contar com a ajuda das universitárias, rs...
Depois que cheguei em casa fiquei muito feliz de ver meus meninos e o Ru. Poxa, eu havia conseguido passar bem pela cirurgia e estava são e salva em casa. Que vitória!

Pensamentos. Depois de uma doença tão grave como o câncer, cada momento passa a ter um valor maior. Isso, pela consciência de que a vida pode ser mais curta que o planejado e diante disso nenhum outro problema passa a ser tão grande. Sempre aparece aquele pensamento: preciso ser feliz com as pequenas coisas que tenho e hoje. Será que amanha estarei viva? Não vale a pena apostar todas as minhas fichas no futuro. Um futuro que eu programei com todos os detalhes escapuliu de meu controle e em menos de 20 dias, minha vida mudou completamente de rumo. E muito estranho pensar sobre isso, eu nunca imaginei que minha historia mudaria de forma tão dramática, pois tudo estava sob controle. Hoje eu tomei como verdade que nada esta sob meu controle. O câncer mudou o curso da minha vida. Apesar das dificuldades, eu e o Rubens estamos conseguindo viver esses dias turbulentos com serenidade. Arrumei uma empregada, minha sogra e a mãe-Maria estão ajudando com os meninos, a casa esta quase toda arrumada e o resto indo bem. Muitas vezes me considero uma pessoa de sorte: tive câncer numa época de grande avanço da medicina, meu plano de saúde cobre o tratamento, o Rubens pode tirar licença para me ajudar e os meninos estão com saúde. Ter câncer e horrível, mas ter um filho com câncer e dez vezes pior. Devo mesmo ter sorte, rs.... Devo ter pirado e me transformado na pessoa mais otimista do mundo, rs...

Na maior parte do tempo tenho tentado conservar o otimismo e resgatar aquela forca interior que tomei consciência na época do nascimento dos meninos. Ha horas em que fico triste por pensar no câncer se espalhando ou voltando algum dia, mas tento visualizar uma imagem: eu velhinha, de cabelos brancos, pele enrugada, caminhando devagar... Sempre que vejo pessoas idosas, consigo ver a beleza naquelas rugas e expressões do tempo. No passado, desejei a beleza das artistas, hoje desejo a beleza da velhice. Quanta sorte tem as pessoas velhas! São as criaturas mais lindas! Que eu tenha essa mesma sorte!

Familia. A parte que tenho achado mais difícil e lidar com a família. As vezes tenho a impressão que alguns familiares preferiam me ver deprimida, chorando e me descabelando. Sei que me amam e se preocupam comigo, mas em alguns momentos palavras ditas me fragilizam e me entristecem. O estranho de ter uma doença grave, e que a gente nao tem mais propriedade sobre nossos desejos. Minha irmã tem certeza que preciso urgentemente de um psicólogo, pois acredita que estou fingindo estar bem. Minha mãe todo dia me telefona, mas em geral me cobra alguma coisa, as vezes atitudes, as vezes mudanças nutricionais, sempre me criticando e tentando me mudar, como se eu fosse culpada por ter câncer e faze-la sofrer desse tanto. Apesar de tentar ser uma pessoa melhor, rs..., talvez eu barganhe uns anos de vida se prometer me comportar bem virando a Madre Tereza ou se jogar tudo pro alto como a Derci Gonçalves, fico irritada com minha família por essas coisas.
Fora as historias cabeludas que minha mãe me conta que me deixam sem dormir...no quarto dia depois da cirurgia ela me perguntou se eu estava sentindo o mamilo, pois sabia de uma historia de cirurgia mal sucedida que a mulher perdera o peito numa redução de mama...fiquei doidinha cutucando meu mamilo para tentar senti-lo...como eu nao sentia nada, pensei que perderia o peito...afe! No outro dia fui ao cirurugiao-plastico toda angustiada pensando no pior. – Dr., como eu sei se meu mamilo morreu? O medico me explicou que estava tudo bem e eu nao precisava me preocupar. Ufa! Essa loucura da minha mãe me custou uma noite de preocupação... Posso?

Tem gente que acha que a culpa de ter a doença e minha, as vezes ate eu mesma acho isso. Dai, uns tentam me dar conselhos do tipo:
- Seja uma pessoa mais aberta, bote toda a sua raiva pra fora! Chute gato, marido, empregada, sogra e filhos... Tudo em prol da sua saúde!
Lógico que nao vou fazer isso, pois e muito insano pra mim! O que preciso nesse momento e de calma e serenidade. De ouvir coisas boas que me levantem a bola, mas nao criticas me me levem a acreditar que sou culpada pelo câncer. Estou tentando relevar algumas coisas difíceis de escutar, pois nao quero brigar com ninguém, mas preciso que respeitem esse meu momento de reconstrução. Ninguém merece esses conselhos, afe! Rs...

Uma medica me disse que o câncer era uma doenca coletiva, não era so minha, respingava em todas as pessoas que estão ao meu redor. Isso e verdade, a historias das pessoas que me cercam, de alguma forma foi mudada pela minha doença. O câncer tem esse poder, fazer todos refletirem e melhorarem suas atitudes diante da vida. Sinceramente, eu nao gostaria de ser a portadora dessas mudanças, rs... Preferia continuar minha vidinha como era antes, mas aceito o que a vida me deu. So tenho uma coisa a fazer: sobreviver! Rs...

Agradecimentos. Obrigada a todas vcs minhas amigas queridas pois se tem uma coisa na qual acredito e na fé de vocês para que tudo de certo. Tenho fé na fé de vcs, rs... Obrigada a cada uma que deixou recados ou pensou em mim nesses dias. Tudo que vcs escreveram me serviram de alento e forca.
Obrigada Vanessa pelo cuidado com as comadres e pelas palavras de otimismo que vc sempre me da. Também, pela sua fé e contado direto com a “Diretoria” pelo meu bem. Rs...
Obrigada Naza, minha irmãzinha postiça. Obrigada Cris, Vi, Déia e todas as colegas de trabalho. Obrigada todos os meus colegas do trabalho que tanto se preocupam comigo.
Obrigada Ale e Adri pelo carinho mesmo tão longe.
Obrigada Clarissa pela preocupação.
Obrigada mãe, Carol (se preocupa tanto comigo), Heitor, Felipe, Claudia e Sara.
Obrigada mãe-Maria por cuidar do Guilherme por mim, por pega-lo no colo e dar-lhe carinho quando eu nao pude.
Obrigada a minha sogra por me ajudar tanto com o Dudu e na administração da minha casa.
Obrigada Rubens por me apoiar e seguir comigo por todo esse caminho pedregoso. Por ser otimista e cuidar de mim.
Obrigada Nina, Clarice e todas as tias e primas que oraram por mim.

No próximo post, colocarei como foi minha visita a oncologista e o que precisarei fazer daqui para frente. Parece que precisarei mesmo de peruca, rs...
Aceito doações de peruca, ate de carnaval quero. Ontem, passando por uma vitrine, vi umas manequins de peruca e pensei em perguntar se nao me venderiam os tais cabelos, rs....

Beijos a todas.



Às 11:06


Lilypie 2nd Birthday Ticker




segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Lilypie 2nd Birthday Ticker



"Nem morri!"

Ola amigas!

"Nem morri!"
A frase acima era da minha avo que já velha, todo dia antes de dormir entregava a alma a Deus, mas ao acordar no outro dia e perceber que não morrera soltava a celebre frase: - Ih, nem morri! Rs...

Lembram-se do caos em que se transformou minha vida? De alguma forma ele se organizou. Mudamos para a casa nova na quinta-feira e tivemos um fim de semana encaixotado. Devido a isso, eu e os meninos ficamos confinados na casa de minha mãe por conta também de uma gripe braba que me apareceu na segunda-feira. Caracas! Mais essa pra eu lidar...rs... Alguém ainda não acredita na lei de Murphy? Rs....

Na casa de minha mãe foi aquilo... os meninos pilhados, ela nervosa falando sem parar somente as piores possibilidades o que aumentava minha ansiedade. Na sexta-feira tudo que eu queria era ficar em casa, sem caixas, sem parentes por perto, somente eu , o Rubens e os meninos, mas as benditas caixas empoeiradas nos expulsaram e tivemos que ir pra casa da vovo de novo... O Dudu chorava para não ir pois queria ficar na casa nova mexendo nas caixas, fazer o que?

Sexta-feira. Para melhorar nosso humor, a infeliz da baba liga, exigindo o acerto de contas e insinuando que nos mudamos de casa para não pagar-lhe. Posso? So ouvi os gritos do Rubens falando com a meliante pelo telefone. Sexta foi um dia que começou e terminou corrido, não achávamos os talheres para o café da manha, os meninos estavam indolentes por não querem ir a casa da vovo, tive a primeira consulta com o cirurgião-plastico e por pouco não consigo a cirurgia para segunda-feira, visto a burocracia das autorizações. Felizmente deu tudo certo.

Cirurgião-plastico. Engraçado como esses médicos nos vêem: me senti uma peca de argila. Ele pegou minha mama mole, mexeu pra ca e pra la, franziu a testa e fez um bico engraçado. Enquanto isso eu pensava: meu peito deve estar feio mesmo, rs...
Depois, segurou minha banha abdominal, ou seja, meus pneus e puxou, levantou e abaixou sem dizer uma palavra. Rs... Apos a analise, me disse que retiraria a pele em excesso da mama e reduziria o mamilo. Não aconselhava a tirar do abdomem para preencher a mama pois não havia suficiente, dessa parte eu gostei, rs... Eu ganharia silicone mesmo.

Churrasco. No sábado, minha mãe inventou que daria um churrasco e ao me falar, com um sorriso de orelha a orelha eu perguntei:
- Churasco? De despedida? Rs... (humor negro)
Minha mãe se fechou e disse que seria so para reunir a família. Ai expliquei melhor:
- Churrasco de despedida do peito velho.
Ai todos riram. Na divisão de quem levaria o que, o Rubens disse que a maminha era com ele, mas so poderia leva-la na terca-feira depois da cirurgia, rs... Eu mereço...rs...

No dia, meu irmão numero 3 chegou com a saudação:
- Eu sabia que alguém nessa família ficaria careca antes de mim!
Palhaço...rs....
O churrasco foi legal, pela primeira vez meus irmãos não beberam (isso muito me agradou, não deve ter sido por mim, mas pela lei seca que entrou em vigor, rs...) Eu estava mais consolando que sendo consolada, visto que os meus dias de lagrimas haviam passado.

Domingo. No domingo, precisei tomar um tarja preta para agüentar a ansiedade de minha mãe, a bagunça da casa e a tropa de ajudantes, rs.... Ai tudo ficou bem, santo Vallium!

Pensando na cirurgia, imaginei se devia ir ao salão de beleza e fazer depilação. Contudo, pra que me submeter a uma depilação dolorida com cera se em breve a quimioterapia faria o serviço sem dor? Rs.... Alguma coisa boa a quimio tinha que me trazer, ne?

Segunda-feira. Senti na pele toda a expressão da lei de Murph, rs... Na segunda-feira, dia da cirurgia, fiquei menstruada. E mole?

Tive sorte com os médicos que me atenderam.

Rubens conseguiu uma licença e virou serviços gerais e aleatórios:
- Rubens, me levanta!
- Rubens, me deita!
- Rubens, os remédios!

Volto depois com o resto da historia pois cansei de digitar...
Bjs...



Às 07:42


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