Chateação que virou vantagem
Olá amigas!
Vcs sabem que desde maio anuncio aos quatro ventos que farei o aniversário do Guilherme um mês antes, no dia 1º de dezembro, certo? * Bem, não tão certo assim... * Pensando em fazer para o Guilherme uma festa de aniversário de um ano igual à do Dudu, com 7 meses de antecedência, reservei a mesma casa de festas. Liguei, perguntei o preço, pedi desconto (não tive), disse que havia feito uma festa lá no ano anterior, elogiei a casa, escolhi o dia e pedi que o rapaz escrevesse meu nome, telefone, o tema da festa e fiz a seguinte recomendação: - como falta muito tempo ainda, irei aí fechar o contrato quando estiver mais perto da festa, qualquer coisa me liga. Desliguei com a sensação de : tarefa cumprida. * Os meses foram passando e eu feliz e contente, gestando a idéia do aniver do Guilherme. Como seria lindo, o que eu faria, quem convidaria e trá, lá, lá,lá,lá, rs... Por minha mania exagerada de planejar absolutamente tudo, segui vivendo esses meses segura que tudo aconteceria como o esperado. * CONTUDO... Depois que deixei de ser “solteira de filhos”, por mais que eu não vá muito com a cara dessa palavra, ela cisma em aparecer a cada passo que dou. Afe! Larga de mim! Rs... Caracas, a seqüência lógica já não é PLANEJAR e ACONTECER como minha tendência natural gostaria. Continuando... * Depois do aniver do Dudu, passei a me concentrar na festa do Guilherme e resolvi “dar um pulinho” na casa de festas para olhar a mesa temática dos Backyardigans. Vou dizer a verdade: minha intenção era confirmar se a reserva estava ok mesmo, parecia que minha intuição tentava me dizer algo. * Sobre intuição. Gente, a maternidade me fez ver que o caminho mais seguro é o indicado por minha intuição. Antes, eu a desprezava completamente, afinal, como uma pessoa racional e prática como eu poderia cometer o deslize de seguir a intuição? Parecia algo muito místico para ser aceito. Bobagem pensar assim, a intuição é um mecanismo de sobrevivência (segurança dos meninos) que aprendi a usar graças às babás e empregadas que passaram por minha casa. Até hoje pratico bastante, rs... (tenho uma boa história sobre a nova empregada, depois conto) * Que enrolação...contarei de uma vez... * Chego eu, empolgada, com um sorriso de canto a canto, relembrando ao entrar na loja, o aniver do Dudu de um ano. Conversei com as donas, sobre a festa, o tema, as mudanças na loja, como se fôssemos amigas a eras. Bem, pelo menos da minha parte, pois percebi que elas não tinham a mínima idéia de quem eu era, rs... Não me liguei muito por isso, afinal, elas recebem “trocentas” pessoas todos os dias, aí fiz um relatório da festa do Dudu para tentar algum lampejo de memória nas mulheres. Em vão. * A senhora me perguntou o dia da festa, respondi e pedi para ver na agenda. Ela prontamente abriu na página e vi meu nome lá, meu telefone e o tema. Um suspiro de alívio já escapava pela boca quando a senhora continuou olhando a página da agenda com outra anotação. * A anotação era referente a uma festa no mesmo dia e pior, com contrato já fechado. * O suspiro entalou...meu castelo de sonhos coloridos dos Backyardigans no dia 1º de dezembro tombou... * Acho que devo ter feito uma cara de decepção tão grande que nem precisei falar muito. Nessas horas eu não falo mesmo, somente sofro, rs... olhem o drama... Fiquei olhando para a senhora enquanto ela se desculpava e meus olhos encheram de lágrimas. Tem horas que nem me reconheço... eu era tão durona antes e hoje virei isso...rs... * O que está feito está feito. Algo que aprendi, nem sei com quem, é tentar transformar um prejuízo em benefício. Interiormente, ainda não consigo fazer isso bem, fico chateada um tempão quando meus planos não dão certo, mas pelo menos o benefício real eu consegui. * A senhora propôs dar um desconto de 10% no valor da festa e ainda dividir em 6 vezes sem juros. Numa negociação, sempre adio a decisão final para o dia seguinte. Eu disse à senhora que conversaria com meu marido e daria a resposta na segunda-feira. Saí de lá realmente triste, mas o desconto até que me animou um pouco. Eu é que não ia dar uma de magoada e deixar passar essa sorte que tive. * Sorte? É, acho que tenho tido muita sorte ultimamente. Muita coisa não tem dado certo (como eu planejo), mas no final vejo que a solução é igualmente boa e às vezes melhor. Não digo com isso que não me acontecem reveses, mas parece que eles se concentram na questão das empregadas. Ô azar que eu tenho com as tais, rs... Apesar da festa não ser no dia que escolhi, no frigir dos ovos, o dia não fará tanta diferença, mas o desconto que recebemos sim. Rs... * Beijos a todas. * Visitem também:
 Às 09:18
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