O Guilherme fez 1ano e 3 meses no dia 3 de abril. Ele está a cada dia mais ativo, subindo em tudo, fazendo aprontações e correndo muito rápido. * Há algumas semanas o bebê inventou de subir os escorregadores escalando até em cima. No gira-gira adora quando Dudu roda a toda velocidade. Outro dia, diminui a velocidade por achar que estava demais para o Guilherme, mas o bebê reclamou, dá para acreditar? Como o irmão, o Guilherme gosta de aventura. Ele é um pouco menos curioso, mas está indo pelo mesmo caminho danadístico do Dudu. Percebi que a Luciana está assustada com isso, pois o Guilherme não aceita mais ficar para segundo plano.
Com 1 ano e 2 meses as medidas do Guilherme foram: 11,590kg e 83cm
O Guilherme foi iniciado no mundo dos castigos há umas três semanas. A babá me disse que numa tarde, ele estava teimando em subir no móvel da TV. Ela disse ao Guilherme que eu o colocaria de castigo. Vcs acreditam que o bebê se sentou espontaneamente no cantinho do castigo, se levantou e depois parou de subir no móvel? Rs... E tem gente que diz que eles não entendem...
Na idade do Guilherme, tenho que segurá-lo no castigo, mesmo reclamando, senão ele se levanta. Lembro-me que demorou algumas vezes para o Dudu ficar sentado no castigo sem se levantar.
Depois, colocarei um vídeo muito engraçado da coisa que o Guilherme mais gosta de fazer quando vai ao parque.
Após a fatídica agressão que o Guilherme sofreu no domingo passado, o menino ficou marcado. Estávamos brincando debaixo do bloco quando um bebê da mesma idade que o Guilherme, mas bem menor, encostou o dedinho no seu lábio. O Guilherme começou a berrar, chorou sentido e tive que tirá-lo do carrinho. Se eu não tivesse acompanhado a cena, acharia que ele estava machucado. Contudo, o outro bebê só encostou no Guilherme e ele desabou a berrar. O segurei no colo e o menino estava rígido e tenso. Tive pena, pois acho que ele ficou com medo por conta do pitt-baby que o atacou naquela festinha. Demorou para o menino se acalmar. O Dudu havia saído com meu marido e o Guilherme somente sorriu de novo quando viu o irmão. * Essa hora foi legal, o Guilherme abriu um sorrisão e correu em direção ao Dudu que também correu para ele. Ambos se abraçaram rapidamente, mas logo quiseram se empurrar, rs... O carinho tem que ser rápido, pois senão vira empurra-empurra, rs... Foi legal!
Fomos a outro aniversário e me comportei super bem. O Guilherme é que está chorando muito quando “pensa” que está sendo agredido. Um bebê de quase 1 palmo menor que o Guilherme, se desequilibrou e caiu por cima dele. O Guilherme chorou sentido por um tempão. Fazer o quê? Depois dos parabéns, eu e o Rubens começamos a sessão prepara menino para dormir.
Como não havia fraldário no local, tive que fazer todo processo na cadeira. 1º Menino: Lavei com sabonete as mãos e boca no banheiro. Coloquei a fralda noturna no menino de pé em cima da cadeira (estou craque, demoro menos de 15 segundos, rs...) Troquei a roupa imunda de doces, bolos, balas e salgados. Escovei os dentes (na mochila dos meninos sempre carrego escova e pasta) Dei água (levo duas garrafinha com água sendo uma delas para tomar depois da escovação – água limpa sem restos de comida)
Balanço da operação: roupas espalhadas por umas 4 cadeiras, refrigerante derramado na roupa da mãe depois de atingido por um balão, mochila suja de refri depois de cair no chão, salgados pisoteados, enfeite de mesa pela metade (entreter o menino) e menino 1 pronto. Continuando a operação com menino 2. Balanço: mãe suada, cansada de pedir espera e calma e menino pronto. Final: arrumar as 18 peças de roupas espalhadas pelo salão, recolher escovas de dentes e pasta, tentar colocar tudo nas mochila e ter a esperança que os meninos dormirão no caminho para casa.
Para ir embora, toda criança tem que receber uma lembrancinha. Era uma lancheira linda com um monte de balas, chicletes e chocolates. E agora? Os meninos já escovaram os dentes e irão dormir com certeza... * Com certeza? Ledo engano. * A caixa de Pandora. Essas tais lancheirinhas atiçaram os meninos. Depois de um quase piti do Dudu, deixei que eles segurassem a lancheira DESDE QUE não a abrissem.
Entramos no carro e com a certeza que iriam dormir entreguei a mochila. Em menos de 10 segundos, o Guilherme abriu sua lembrancinha. Aí, a tomei dizendo nosso acordo. O bebê chorou, reclamou e infernizou o quanto pode até perceber que eu não mudaria de idéia. Estávamos à caminho de casa, quando o Guilherme disse: - Dudu, abidebidebideaaaaaaaaaaa! Olhei para trás e o Dudu havia aberto sua lancheirinha. A tomei dizendo que o menino havia quebrado o acordo. Meu marido ria baixinho dizendo que o Guilherme havia dedurado o irmão, rs... Pode?
Nem preciso dizer que a volta para casa foi infernal. Os dois meninos num motim reclamando, choramingando e pedindo as malditas lancheiras. Meu humor estava daquele jeito, cansada, descabelada, suada, nervosa e amaldiçoando a idéia de ganhar lembrancinha em festa de aniversário. Rs... Passei os aproximadamente 40km ouvindo uma única música: - Papai, quéio minha lancheiinha! - Quando chegar em casa eu te dou, tá? - Tá! Choraminhos do Guilherme ao fundo....
De novo... - Papai, quéio minha lancheiinha! - Quando chegar em casa eu te dou, tá? - Tá! Choraminhos do Guilherme ao fundo....
Mais uma vez... E outra... E assim sem dizer uma palavra fui azedando completamente, pois a música ganhava arranjos de choros e gritos... Contando agora é até engraçado...rs... E vcs pensam que eles dormiram? Mesmo depois de atividade intensa o dia todo! Que nada! Numa das vezes, a musiquinha mudou o refrão: - Mamãe, quéio minha lancheiinha! - Quando chegar em casa eu te dou, tá? - Tá! * Silêncio do Guilherme.... Quando penso que não: * - Mamã, budeigainbudabidein! - Quando chegar em casa eu te dou, tá? - Cá!
Rs... Rachamos de rir...
Chegamos, os meninos ligadézimos, comeram as porcarias de dentro das lancheiras, ainda jantaram (nem eu acreditei), tomaram banho e foram para os braços de Morfeu, rs... * Era 22h e eu só a “capa do batman” fui para cozinha preparar o almoço do dia seguinte. Até que rendeu: arroz, acelga, bife, ervilha e feijão. Nem sei que horas fui dormir, mas lembro-me que depois do banho, me deitei sozinha (o Rubens adormecera no quarto dos meninos) e pensei:
Minha vida é muito boa mesmo. Meus meninos sãos e salvos dormindo, nossa família com saúde, minha cama quentinha, o que mais eu poderia querer agora? Boa noite Catarina, até amanhã.
Fui dormir feliz. Não é sempre que tenho essa clareza de pensamento, principalmente nos momentos mais acelerados, mas ontem quando o expediente acabou eu tive. Prometi melhorar meu humor e dormi. Rs... * Beijos a todas.
 Às 13:35
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