Guilherme conheceu a praia
Na foto acima, estamos numa falésia na Praia das Fontes em Beberibe/CE. O sol estava castigando e eu louca de vontade de voltar para o hotel, rs... Nas fotos acima, o Guilherme aproveitando a água morninha do mar.
Acima, a gente brincava de cavar a areia e o Guilherme catava conchas.
* Na foto abaixo, o visual das piscininhas formadas com a maré baixa. Os meninos corriam e gritavam de alegria.

Na foto acima, eu segurando os meninos enquanto o Rubens batia a foto. Tiramos poucas fotos, pois ou segurávamos os meninos ou segurávamos a câmera, rs...
Fora toda a tralha que carregávamos, os meninos que só queriam colo, levar o equipamento fotográfico dava uma preguiça danada.
 Na foto acima, eu posando para a foto. Abaixo, uma foto tirada da janela do nosso quarto: 

 Na foto abaixo, o Guilherme mostra as mãozinhas sujas de graxa da mesa de pimbolim. Foi bem difícil de sair...
Na foto abaixo, o Guilherme coloca o dedinho no sapo cururu. O bebê sismou de enfiar o dedo no olho do bicho. Aliás, o Guilherme se amarra em enfiar o dedo no meu olho e assim enfiou também no do sapão e dos peixes que pescávamos. Rs...
Na foto acima o Guilherme se coçando pelas picadas de pernilongo. O Guilherme adora sapos e fala o nome bem bonitinho: - Sapúúúú! Prolonga a palavra, afinando a voz como se cantasse manhosamente. Será que todo caçula é assim? Rs... Dengoso. Apesar de achar bonitinho o jeito de falar, não incentivo a manha e sempre repito as palavras da forma correta. Mesmo assim, o Guilherme é todo dengoso, rs... Avião. A viagem de avião foi razoável. O Guilherme não chorou, mas se contorceu e reclamou por não poder andar no corredor do avião. Em algunas momento ele encheu a paciência com seus resmungos, rs... Desaprendeu a andar. Nas férias, o Guilherme praticamente não queria andar, somente queria meu colo. Passei os 11 dias com o menino pendurado no meu colo. Como nosso quarto era longe do restaurante, cansei muito por carregar os 12kg do Guilherme prá cima e prá baixo. Restaurante. Comentei sobre nossas refeições no blog do Dudu. Como eu imaginava, foi a parte mais difícil e conturbada das férias. Os meninos simplesmente não ficavam sentados nas cadeiras. Oras corriam dentro do recinto, ora subiam nas janelas e oras engatinhavam na passagem do buffet. Numa dessas do Guilherme teimar em ficar de quatro na passagem do buffet, foi pisoteado por uma mulher. A senhora não o viu e tropeçou no menino. O Guilherme chorou compulsivamente com o vergão nas costas. Saiu até sangue! Fiquei com raiva, mas não disse nada, pois eu estava errada em deixá-lo no meio do caminho. Contudo, minha paciência já havia esgotado, o Guilherme resistia quando eu o segurava, gritava e berrava, aí o larguei e "seja o que Deus quiser". Depois de pisoteada, a criaturinha se aquietou por alguns minutos, mas logo voltou ao lugar o pisão. Afe! Não tivemos paz para fazer nenhuma refeição no restaurante, mas mesmo assim comemos loucamente, rs... Regrado. O Guilherme continuou com os horários regradinhos. Acordava às 6h, cohilava de 10h30min às 12h, brincava a tarde toda e dormia às 20h30min. Tão bonitinho! Isso para mim é novidade, pois com o Dudu fazíamos uma ginástica danada para regrá-lo - se dependesse do Dudu ele não dormiria nunca, rs... O Guilherme, tão pequeno, entende os limites do seu corpo. Quando estávamos na piscina e ele sentia vontade de fazer cocô, o Guilherme pedia para sair e só depois fazia. Mesmo fazendo uma atividade que o Guilherme gostasse, se ele estivesse com sono ou precisando de algo, ele parava e vinha até mim para que eu adivinhasse, rs... Essa é a diferença entre o bebê Guilherme e o bebê Dudu. O Guilherme respeita seus limites, o Dudu não aceita os limites do seu corpo. O Dudu nunca quer parar mesmo que seu organismo esteja pedindo descanso. Minha dificuldade com ele ainda é essa, apesar estar melhorando muito a medida que cresce. Piscina. O que mais o Guilherme gostou nas férias foi da água. Uma brincadeira que ele gostava era de ficar na beira da piscina e pular para os meus braços quando o chamava. Mesmo à noite, o menino queria ficar na piscina. Como apesar dos ventos, a água da piscina estava quentinha, ficávamos um bom tempo na água depois que anoitecia. O Guilherme nunca fez natação, me lembrei de alguns exercícios da época do Dudu, tentei mergulhá-lo e para minha surpresa o bebê não chorou, gostou bastante. Carangueijo. O Guilherme não teve medo dos carangueijos, deixava os bichos andarem em suas mãos e braços. Eu ficava agoniada! Cruzes! Apesar de não gostar dessas coisas, tento não incutir meus medos nos meninos. Observações sobre a viagem
1) Quantidade de fraldas: - Levei mais fraldas que precisei, pois na praia o Guilherme ficou em muitos momentos somente de sunga. Para 11 dias usei aproximadamente 60 fraldas, não 80 como calculei.
2) Compras em Brasília: + Minha opção em levar tudo daqui foi acertada, pois não ficamos na capital e seria um transtorno ir a supermercados, cansados e com duas crianças pequenas.
3) Estrutura do hotel: + Realmente um hotel com boa estrutura faz toda a diferença com crianças pequenas. Passei 11 dias nos limites do hotel e não enjoei. Contratamos o serviço de todas as refeições incluídas e isso foi um alívio. Só de não termos que nos deslocar para fazer as refeições era tudo de bom. O hotel possuia 3 piscinas, um bar aberto 24h, uma brinquedoteca com animadores e um lago para pescar. Apesar da qualidade dos serviços ser regular, essas atrações nos entretinham e ocupavam os meninos. Tanto, que nem senti vontade de fazer passeios fora do hotel. Viajar sem crianças dá pra ficar em qualquer pousada, mas com crianças... só quero conforto, rs....
4) Brinquedos: - Deveria ter levado mais brinquedos para o Dudu.
5) Manias: + Levamos os edredons dos meninos. Para dormir, os meninos abraçam seus edredons fofinhos e ainda bem que os levamos, pois seria caótico fazer o Dudu dormir sem seu panão, rs...
6) DVD: + Levei o aparelho de DVD e alguns filmes. Foi uma ótima decisão, pois a TV acalmava os meninos enquanto estávamos nos arrumando, além de ninar o Dudu na soneca da tarde.
7) Remédios: + A “maleta do hipocondríaco” foi de grande serventia. Usamos Tylenol para a dor na barriga do Dudu, neosaldina para mim e hixizine (anti-alérgico) para o Guilherme.
8) Mosquiteiro: - Da próxima vez, levarei o mosquiteiro dos meninos, pois na praia tem muito pernilongo. Na primeira noite, mesmo com repelente, os meninos foram “comidos” pelos insetos. Depois disso, tiveram que tomar anti-alérgico e apliquei veneno no quarto para matar os mosquitos. No geral, as férias foram muito legais, muito divertidas e muito cansativas. Rs... Cuidar dos meninos, só eu e o Rubens nos mostrou que somos capaz de sobreviver a tanto trabalho, rs... Além de ficarmos mais apegados aos meninos, desenvolvi um respeito maior pelo meu marido, pois percebi sua capacidade de cuidar bem dos meninos. Em geral, os pais são mais descansados e não prezam muito pelas rotinas das crianças, sobrando para as mães o serviço de ficar o tempo todo lembrando o que fazer. Contudo, neste período fora de casa, o Rubens foi excepcional na tarefa de pai. Lógico que eu e Rubens tivemos alguns momentos de atrito, mas momentos tão pequenos, no auge do cansaço e irritação, que nem me lembro agora. Eu gostei da experiência da viagem e com certeza ano que vem viajaremos novamente. Agradeço pelas figas de boas férias e beijos a todas.
 Às 04:01
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